Capítulo 4
Acordo do meu sono sentindo uma superfície dura sob meu corpo. Sem querer abrir os olhos a tateio esperando sentir algo mole e molhado, como as paredes de um estômago. Mas não encontro. Até o ar não estava insalubre como presumia. Estava normal, com exceção de uma fraco odor de detergente.
Ainda deitado, abro os olhos e vejo uma imagem distorcida do teto e do quarto do Michael. Não estava morto nem sido digerido por seu estômago ainda bem. Mas estava preso no que parecia ser um copo. Levanto-me tentando entender por que ainda estava ali, vivo, já que a última coisa que me lembrava, era estar sendo devorado por aquele monstro. O que o fizera mudar de ideia para me deixar ali vivo? Será que ele iria fazer de mim um novo Allan, algum tipo de brinquedo que ele pudesse usar e abusar o quanto pretendesse até ser consumido por ele como um lanchinho ou ser esmagado sem piedade sob seus pés.
Acordo do meu sono sentindo uma superfície dura sob meu corpo. Sem querer abrir os olhos a tateio esperando sentir algo mole e molhado, como as paredes de um estômago. Mas não encontro. Até o ar não estava insalubre como presumia. Estava normal, com exceção de uma fraco odor de detergente.
Ainda deitado, abro os olhos e vejo uma imagem distorcida do teto e do quarto do Michael. Não estava morto nem sido digerido por seu estômago ainda bem. Mas estava preso no que parecia ser um copo. Levanto-me tentando entender por que ainda estava ali, vivo, já que a última coisa que me lembrava, era estar sendo devorado por aquele monstro. O que o fizera mudar de ideia para me deixar ali vivo? Será que ele iria fazer de mim um novo Allan, algum tipo de brinquedo que ele pudesse usar e abusar o quanto pretendesse até ser consumido por ele como um lanchinho ou ser esmagado sem piedade sob seus pés.